quinta-feira, 7 de setembro de 2023

RELÍQUIAS DO FESTIVAL - DE UM DOS PRIMEIROS FESTIVAIS...

Meu amigo Ricardo Rodrigues ( Bicão) me enviou fotografias que são verdadeiras relíquias do nosso festival. Publico aqui relato do próprio Ricardo "Este grupo era formado por amigos do Paulo César Rodrigues daqui de Belo Horizonte MG do bairro Santa Efigênia.... E, o nome da música defendida era se não me engano: Ouro Velho... Um caso curioso, quem iria tocar o Tubo fone era um amigo nosso que passou mal antes da apresentação e eu fui tocar de improviso no seu lugar.... Se não me falha a memória, ficamos em quinto lugar... Outro fato curioso: os instrumentos foram transportados dentro de um fusquinha: o violoncelo, violões, tubo fone, flauta dentre outros". Ricardo não sabe precisar exatamente o ano, mas foi um dos primeiros festivais no Colégio. Percebem o palco feito de madeira. Na época não haviam palcos de tubos de metal como hoje. Mais um relato importante do Paulo César Rodrigues."    Pelo que me lembro, o  grupo não tinha nome, e dele, além de mim, participavam o Ricardo Curinga, no violão, Zé da Muxibenta (porque também tocava sanforna), Maurício, no baixo acústico, Tito, na flauta e Mola, no violão, Cristina e sua irmã nos vocais.Creio que nesta foto eu estou conversando com a Cristina.Não lembro o nome da música, mas a letra falava também de Ouro Preto, creio eu". Este festival foi no Colégio Estadual, por volta de 1974. Muitos ensaios eram lá em casa. Na época não havia ainda asfalto entre Alvinópolis e Rio Piracicaba. Lembro-me que havia chovido e foi uma aventura chegar, com minha Brasília e um fusquinha levando o baixo acústico amarrado no teto.
















quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Matéria sobre os FESTIVAIS DE MÚSICA, no excelente jornal ROTHA CULTURAL.

 


A PLATÉIA PEGA FOGO QUANDO CHEGAM OS FESTIVAIS...

Experiente músico, ativista cultural e político, lança seu olhar sobre Festivais da Canção na região
Por Marcos Martino Martino:
“Festivais são muito tradicionais ainda e precisam dar um passo adiante”
Tomo emprestado trecho da canção “Heavy Metal do Senhor”, de Zeca Baleiro, o título desse texto, para falar do que vivi e aprendi com os Festivais da Canção. Participei como músico, fui membro do júri, produzi e coordenei inúmeros festivais. Com as experiências, aprendi que são eventos positivos em vários sentidos. Mas sempre é necessário alguns ajustes. Então, apresento uns “pitacos festivaleiros” para falar a respeito. Vamos lá:
ELE VOLTOU...
Tenho visto divulgação de diversas cidades, principalmente no interior de Minas. É muito auspiciosa a notícia de que teremos, sobretudo, na nossa região ou cidades próximas: Bela Vista, Ponte Nova, Rio Casca, Nova Lima e João Monlevade estão mesmo voltando a fazer festivais e isso é excelente.
AJUDA DE CUSTO
Os organizadores na hora de fazer festivais autorais, se preocupam prioritariamente em oferecer bons prêmios, para atrair bons competidores, oferecer uma sonorização de boa qualidade e depois é que vão se preocupar com os outros quesitos. Mas na hora de fazer os orçamentos, meus amigos, será fundamental pensar em ajuda de custo. Imagine uma banda de vai sair do Rio de Janeiro para tocar no interior de Minas. Se forem 4 músicos, vão ter uma despesa considerável com transporte, alimentação e hospedagem. Se colocarmos uma despesa mínima de uns R$400 reais por pessoa...Os artistas, que são a razão de ser dos festivais, deveriam ter uma ajuda para as despesas. No mínimo ter hospedagem e alimentação garantidos. Entendemos quando os organizadores fazem na “cara e na coragem” e com recursos escassos. Nesse caso, vale o heroísmo e fica muito bom também. Mas com ajuda, dá para incentivar e atrair mais participantes.
(EN)CANTAR Festival é chato...Muita gente repete esse mantra. Realmente, os festivais têm certo amadorismo, falta uma sequência de sucessos para empolgar. Só depois que as então músicas desconhecidas concorrentes forem apresentadas. Então, nos cabe pensarmos maneiras de tornar as composições autorais mais palatáveis, educar o público e divulgá-las antes para cativar e encantar o público. O artista tem dois objetivos: disputar os prêmios e divulgar seus trabalhos. Um dos males dos festivais é não divulgar os artistas direito. Eu acho que deveriam ser divulgados antes, paro pessoal não chegar no dia do festival boiando. Se forem conhecidos antes, as pessoas poderiam conferir e torcer pelos seus favoritos.
ONDE O POVO ESTÁ O artista não pode ficar esperando a benevolência das organizações dos festivais para ficar conhecido. Como interessado, “precisa ir aonde o povo está”. Participar de um festival dá oportunidade de interagir com o público, das cidades, das regiões, das mídias. Tirem proveito, meus caros. Divulguem suas músicas para que as pessoas a conheçam.
INTERATIVIDADE “Prestenção”, seu organizador. Os Festivais precisam sair da idade das cavernas, da votação tradicional. Se quer trazer o povo para perto, se quer gerar interação e simpatia pelas autorais, tem de ter votação pela internet. Que seja um percentual a ser determinado, mas as canções precisam estar disponibilizadas nas redes para o povo aprender e cantar... E com sorteio de prêmios para os votantes. E letras das músicas no dia para o pessoal cantar junto... JURI Que pode estar presente no meio da multidão, dando notas pelos seus apps. É algo a se discutir exaustivamente. Uma maneira justa de equacionar as coisas.
O SHOW TEM QUE CONTINUAR
É legal ter no fim das apresentações, outros shows musicais para o pessoal balançar o esqueleto. Shows com músicas e artistas conhecidos para o pessoal esticar a balada e a festa continuar.
PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
Sugiro que alguém das organizações dos festivais façam um périplo pelas principais escolas e palestrem com os alunos sobre a importância dos festivais, sobre criação musical.
PRÉ FESTIVAL É IMPORTANTE
Tem alguns artistas, um pouco mais rodados, que se sentem diminuídos quando a organização resolve fazer pré-festival, voltado para os artistas locais. Não é por aí... Os pré festivais abrem espaços para a cena local, oportunizada para a meninada nova. Muitos põem os pés no palco pela primeira vez nesses pré festivais. Eles têm seu primeiro contato com o público. E que tenha uma quota de canções classificadas para o FESTIVAL maior, para valer mesmo. E que tenha prêmios também, para o pessoal ir faturando troféus. Por que é importante, dá moral na cidade. Artistas mais rodados, mais generosidade com quem tá chegando...
SEGMENTOS PREJUDICADOS
Alguns estilos de música têm problemas para competir nos festivais tradicionais por causa dos suportes. Por exemplo, os festivais tradicionais não permitem o uso de VS e outros recursos pré-gravados. Por causa disso, gêneros como o HIPHOP não têm espaço, assim como o dance music, funk... Esses precisam de festivais próprios.
NÃO ME ILUDO...
As pessoas são tradicionalistas. Provavelmente vão querer repetir a mesma fórmula. Ainda assim arrisco a reflexão e as provocações...todas para tentar colaborar, para que avancemos um pouco mais. E viva os festivais... Por que o povo gosta de festa, de música, de cultura e de alegria

segunda-feira, 31 de julho de 2023

DIÁRIO DO FESTIVAL 2023 - A GRANDE FINAL

O DIA COMEÇOU CHUVOSO...MAS O TEMPO AJUDOU

A chuva fina ameaçou o dia inteiro. Houve alguns chuviscos, mas Deus não queria atrapalhar o festival. NS do Rosário protegeu. Deu tudo certo.

COMEÇO AS 15 HORAS NÃO ROLOU...

O Bloco Chama o Rei estava no palco as 15 horas como combinado. Até começou alguns acordes. Mas não havia ninguém no local. Então o bloco se dispersou durante um tempo esperando ter um pouco de gente. 

MAS QUANDO ROLOU...FOI SÓ ALEGRIA

Povo de Alvinópolis já ama um carnaval. Se tem um batuque, as pessoas já levantam os dois dedos e começa a dançar. A banda tocou ROBERTO CARLOS em ritmo de Carnaval. Delírio total, o povo dançou e se divertiu a valer. 

BAMBAS DO GASPAR

O vocalista da banda convidou ao Átila de Zé Silvio pra cantar bambas do gaspar. Átila me recrutou. Como eu ia negar? Já tava no grau.Tinha tomado algumas doses das cachaças TIRA MÁGOA e JEQUERI, degustação na barraca do Lindouro.

DELÍCIA

Ver as pessoas de cima, a turma feliz com uma das músicas mais fantásticas compostas por um Alvinopolense. Eu estava no céu. Suspeito que era o Alvinopolense mais feliz no local. Não só pelo sucesso deste ano. É que passa um filme na cabeça da gente. Muita luta de tanta gente pra manter o festival vivo. Ver essa retomada do Festival, em grande estilo, foi muito bacana.

SÓ TEVE UM PROBLEMA...

Quando desci do palco alguém gritou no meio da multidão: é Marcos Martino. Deixa vc passar lá na baixada. Vc não cantou ADEUS MARINHA. Expliquei que a banda não tinha ensaiado. 

MUITOS POLÍTICOS PRESENTES

O que considero muuuuuuuuuuito bom. E os comentários gerais eram de que nosso festival é uma marca da cidade, que precisa investir e melhorar. Foi muito positivo. Estive com o próprio prefeito, que estava muito satisfeito, recebendo os cumprimentos das pessoas. Elmo, presidente da câmara também. Ter o apoio dos vereadores para o festival é essencial. Estive também com Samuel Bicoco, com Nem, Marcinho, Ivan esteve por lá também. 


PÚBLICO MAIOR NO SÁBADO

Na sexta teve um público bem razoável para uma sexta de festival. No sábado foi muito bom. No domingo já teve um público um pouco menor. Coisas pra se pensar pro próximo ano.

O RESULTADO

A classificação final  é inquestionável. Veio da consciência de cada um e do bom senso dos jurados na hora da somatória. Eu não questiono resultados.

AGORA...GOSTO É GOSTO

É comum que a gente divirja de um ponto ou outro, mas prevalece a democracia.  


COMENTÁRIOS SOBRE ALGUMAS MÚSICAS

Confesso que não vi tudo. Como eu não tinha uma função executiva, fiquei bem solto pra conversar com tanta gente boa, mas a gente acaba dispersando e não deu pra assistir tudo. Mas vou observar algumas cosas que vi.

MARCÃO

Gostei das músicas dele na eliminatória. Tem uma métrica interessante pra compor, desenvolve bem as ideias, gosta do swing brasileiro. Agora, são músicas feitas pra banda, que não tem a mesma potência só com violão e voz. Mas achei bacana...

FAZER BEBER

Achei interessante o título. Não sei se estou correto, mas parece existir um duplo sentido aí.

FALA, FALA

Gostei muito da atitude do vocalista, gostei da letra, banda no chão. Achei bem legal.

KAMILY

Gostei bastante da interpretação, da melodia também. Bom ver que a galera da terra tá bem assim.


PEREIRA SANCHES

O festival não tinha como dar errado. Pereira, no alto de seus 92 anos, subiu ao palco muito bem vestido, respeitando o festival, se ajoelhou no chão e orou, pedindo a Deus proteção pro festival, pedindo que tudo corresse bem. Pra mim foi um dos momentos máximos do festival. Me perdoe quem pensa diferente,

SOBRE O RESULTADO....


PRIMEIRO LUGAR

Deslumbres - de RAPHAEL COTA, de RECIFE. Foi uma unanimidade. Com seu violão e voz, uma letra perfeita, sem questionamentos.

SEGUNDO LUGAR

AMOR PEQUENO - de DIORGEM JUNIOR - interpretação primorosa do caboclo, que também é violeiro muito bom e professor de música. 

TERCEIRO LUGAR

POÇO DO MISTÉRIO - de Sebastião Sérgio Gomes, com interpretação de Jennyffer Nicodemos Fraga - da nossa vizinha cidade de DOM SILVÉRIO. Interpretação muito boa, melodia sinuosa, letra,  bem legal mesmo.

MELHOR LETRA

BAIÃO MINEIRO - eu gostei bastante da interpretação, da letra, da música. Bem singela,com gosto de queijo com goiabada. Parceria de Marçal Filho e Luiz Bira, que tem ItaBIRA no nome. 

MELHOR INTERPRETAÇAO

DE PÉ - de Nadja Lírio e Dan Soares - a dupla monlevadense fez bonito, se apresentou lindamente e nos honrou com a presença.

MELHOR DA TERRA ( MINHOCAS) 

Acho muito divertido a turma local se autodenominar MINHOCAS. Bom humor é fundamental. A turma se sente meio discriminada, barrados no baile. Mas sem a turma local não tem festival. Uma das principais razões de ser do festival é abrir vitrine para os artistas, os novos, os velhos, todo mundo. 

THAYSSON AZEVEDO, THALES CARVALHO e BANDA

Eu sinceramente, achei que merecia mais. Achei a música mais diferente do FESTIVAL, com arranjo  ousado, inusitado. A palavra Lúgubre não é muito popular. Mas tem ali uma estética sonora, literária, interpretação muito boa, meio fantasmagórica e Alvinópolis tem esse lado mal assombrado que os alvinopolenses conhecem. Imaginei Paulo Moreira passando em seu cavalo de fogo e aquela introdução como fundo musical. Gostei do arranjo, mixando elementos do cancioneiro, das serestas, um réquiem com bateria quase militar. Eu fecho os olhos e me vejo assoviando aquela introdução...Fico até imaginando ela no Tenerim...


O MAIS IMPORTANTE

O prefeito MAUROSAN garantiu no palco que no ano que vem VAI TER FESTIVAL. Considero isso fundamental, pois tem uma galera que repete o mesmo mantra há décadas: de que o Festival tem de acabar. São 38 anos. Tradição a gente não mata. A gente pode melhorar, depurar, mas jamais matar. Sem tradições, sem memórias, o povo perde a alma.

AGRADECIMENTOS

Primeiro lugar a Deus, NS do Rosário que protege nossa cultura com seu manto, ao Prefeito Maurosan, que teve o mérito de dar carta branca pro pessoal da SECTUR trabalhar, ao pessoal da SECTUR, pela bela decoração e organização, ao pessoal do CONSELHO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, que faz um trabalho incrível, discreto, porém de enorme importância para a cultura local. Inclusive acho que a cidade precisa valorizar mais seu conselho. Agradecer também aos que estiverem conosco na divulgação, a CIA FABRIL MASCARENHAS, presente em todos os festivais, a Bioextratus, uma fortaleza cultural. A cachaça COLOMBINA, também parceira, a DIMORA ALIMENTOS, a CHIKAS COSMÉTICOS, a EXCURSÕES RIBEIRO, ao Presidente da Câmara, o vereador ELMO BASTOS que nos procurou e disse: eu quero dar um prêmio especial para estimular os artistas alvinopolenses. E assim foi feito: mais 1000 reiais para o melhor da terra. Importante agradecer também a RÁDIO ALTERNATIVA de João Monlevade, que divulgou o festival com muita dedicação e também ao jornal BOM DIA, que sempre divulgou a cultura Alvinopolense, a todos os fotógrafos que registraram e imortalizaram o festival, em especial a Rose, que registrou tudo, ao Franques, grande artista do design. É muita gente boa envolvida. 


SIDNEY RESENDE - 25 FESTIVAIS

Sidney fez aniversário na final do festival. Muito simbólico. Tem sido a voz de alvinópolis já há alguns anos. Veterano, dinossauro dos festivais. Muitos anos de vida e muitos festivais pra vc, meu nobre amigo.

O LANÇAMENTO DOS LIVROS FOI OUTRO ACONTECIMENTO

José Maria de Carvalho e Carlos Augusto Novais lançaram Massa Fictícia e Algo, para um público que estava carente de eventos de literatura. Foi um evento memorável, com ótimos discursos. Mais uma vez valorizo a presença dos políticos participando da cultura. É algo fundamental a política entrando na ordem do dia, pois Alvinópolis sempre foi muito cultural. A cultura faz parte do que é ser alvinopolense, assim como a agropecuária, a indústria, o comércio, nós somos feitos de cultura.

CRÍTICAS

Claro que teve um bocado de problemas. Não existe evento sem problemas ou sem algo a melhorar, enfim, mas a hora é de exaltar o que houve de bom. Depois a gente pensa no depois ...

domingo, 30 de julho de 2023

DIÁRIO FESTIVAL 2023 - SEGUNDO DIA

DEMORAMOS 38 ANOS PRA DESCOBRIR O LOCAL DO FESTIVAL

Todo mundo ontem falava: - ah, esse local é ideal pro festival. Algumas vezes no passado foi cogitado fazer o festival na área. Mas Alvinópolis funcionava muito no gaspar e baixada. Uma vez foi feito no local, mas não foi tão bem assim. Esse ano vi muita gente contestando o local antes, mas a SECTUR perseverou e demonstrou que estava certo. A diferença é a decoração aconchegante, a estrutura que foi montada, a divulgação que feita e o encantamento do público com o que encontrou.

FILMAGEM PELA MANHÃ

Aproveitei para ir até a área e gravar detalhes, fotografar, registrar a beleza do cenário. Eu queria levar comigo uma amostra da criatividade do pessoal. 

CÂMARA COMO NUNCA SE VIU

A câmara dos vereadores também entrou na pauta da cultura. Lindo ver as notas musicais na sacada. Que os vereadores aproveitem e passem a pautar a cultura. Alvipa é muito cultural. O povo ama arte e cultura.

LANÇAMENTO DOS LIVROS

Foi uma bela festa da literatura em dose dupla. Presença maciça, discursos emocionados, uma bela festa.

SECRETÁRIA DE CULTURA 24 HORAS NO AR

Pela manhã, na pracinha ela apareceu arrumando  mesas, conferindo a decoração se tava tudo bem. Apareceu com traje jogging, conferiu e foi embora. À tarde, quando cheguei ao lançamento do livro, estava ela na portaria com outro figurino. Á noite tava ela lá com um nova roupa. Ser mulher não é fácil, viu.Haja roupa. Meu objetivo é demonstrar o tanto que essa menina trabalha.

MUITO TRABALHO E SUOR

A turma da SECTUR, vem passando por um mês muito atribulado, num esforço dividido entre Festa de Fonseca, Lei Paulo Gustavo, que é um processo muito detalhado e agora o Festival.E vem dando conta de tudo com louvores. Imagino que seja um dos setores mais bem avaliados do governo Maurosan.

FAZENDO JUSTIÇA

Não poderia de citar mais um belíssimo trabalho do FRANQUES, designer. Franques foi responsável pelas artes dos banners, esses desenhos maravilhosos homenageando os artistas da MPB, a parte plástica também. Ele e Guilherme formam uma dupla do barulho. E o Mateus também, que tem visão artística, soma muito. É uma equipe pequena que entrega muito. 


TIREI MINHA FOTINHA TAMBÉM, UAI

O fundo para fotografias que o pessoal colocou não foi fortuito. Além da arte lindíssima, tem algumas frases que resumem o espírito do festival. Essa frase do fundo então...e tem essa também ó...

ESCOLHA DOS ARTISTAS

São muitos os méritos da equipe. Um deles é a escolha dos artistas dos shows. Imagino que não sejam shows caros, já que são covers. Mas com uma qualidade que agrada muito e deixou a galera presente muito feliz.

TRIO BATICUM

achei interessante pelo fato de ter apenas violão, flauta e bateria. Instrumento de harmonização apenas o violão. E eles seguram muito bem. Violão correto, presença de palco e a flautista tem um fôlego impressionante. Aguentar quase 2 horas de um show, tocando flauta o tempo inteiro...haja ar...

ENGENHEIROS BRASIL ( COVER)

Show muito bom. Achei o Legião melhor, mas por que naturalmente gosto mais das músicas de Renato Russo e cia. É curioso que quando a gente ouve falar de cover, pensamos que a banda vai se parecer fisicamente com a banda inspiradora do trabalho. Não é o caso do Engenheiro cover que esteve em Alvipa. O vocalista tem cabelo curto, magrinho e não toca baixo. Porém a voz dele e maneirismos bocais, se parecem muito bom Humberto Gessinger.

O FESTIVAL 

O nível de músicas foi muito bem legal, teve músicas pra todo gosto. É triste que não dá pra passar todo mundo. Mas a final vai ser o supra sumo. A gente gosta de uma coisa ou outra.

MAUROSAN FELIZ DA VIDA

Estive com o prefeito, tava muito contente com o resultado da festa, todos o cumprimentando e parabenizando pelo clima, pela festa linda, ordeira, tudo em paz. 

HOJE TEM MAIS...PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A partir das 15 vai ter o esperado show do CHEGA O REI, um bloco bem diferente que acho que vai agradar até mais. Estaremos lá pra celebrar mais uma noite memorável. E o festival está mais vivo do que nunca. VIVA !!!!!!!!!

sábado, 29 de julho de 2023

DIÁRIO - FESTIVAL 2023 - PRIMEIRA NOITE



RETORNO TRIUNFANTE DO FESTIVAL DA CANÇÃO

Foi uma das melhores sextas-feiras de festival da história. Eu não me lembro de uma sexta-feira de festival com um clima tão gostoso, com um público tão educado e familiar.

DECORAÇÃO ENVOLVENTE

Não me lembro também, em todos os festivais até hoje, de uma decoração tão linda. Alvinópolis está muito bem servida nessa questão. Decoração lindíssima, muito lúdica, os portais homenageando nossos compositores com as frases dos artistas no verso...que show. O palco também, o telão. Tudo muito lindo. Que delícia ver um negócio desses. Pra gente que é Alvinopolense, dá um baita orgulho e alegria.

MAUROSAN GARANTE NO PALCO QUE O FESTIVAL CONTINUA

Desde que me entendo por gente que tem pessoas que tentam acabar com o festival. Ainda não vai ser dessa vez. O prefeito Maurosan ficou muito feliz vendo o clima na praça Padre João Bosco. Ele pegou o microfone e tratou de garantir que a tradição continua. No ano que vem vai ter de novo e se Deus quiser, melhorando ainda mais.


EMOCIONANTE

Ver Pereira Sanches no palco, um senhor de 92 anos, feliz pra caramba, tocando sua música, orando pelo festival foi algo inesquecível. A cidade devia respeitá-lo mais. Sou doido pra tocar uma viola com ele. Vamos ver se conseguimos durante o Festival.

PRIMEIRA ELIMINATÓRIA.

Muitas músicas boas na primeira noite, propostas diferentes, MPB, samba, reggae, rock, pop. Artistas Alvinopolenses, Monlevadenses, Saudenses, Itabiranos, de várias cidades. A classificação só vai sair no final da noite de hoje. 

FIDIQUEM?

Eu ontem caminhava no meio de amigos das antigas e perguntavam: nossa que lindeza a decoração. Quem foi o responsável? Ai eu falava. Olha, a equipe da SECTUR é muito boa de serviço. Mas nessa parte da decoração é um rapaz chamado Guilherme. E todos perguntavam. FIDIQUEM? Muito engraçado que são várias gerações reunidas de forma harmônica, pais, filhos, primos, tios. E no meio dos véios, sempre que um novo se destaca a pergunta no ar é: FIDIQUEM? Mas é bem legal ver as novas gerações com tanto potencial. Bom pra Alvipa.

SHOW DO LEGIÃO V

Eu não sou muito de falar de covers. Acho legal demais ter shows após os eventos pra quebrar um certo estranhamento do público comum com músicas autorais ( razão de ser do festival). Mas o show do LEGIÃO V é mais que um show COVER. É uma banda que além da qualidade musical impressionante, fez uma imersão absurda na vida do Legião e do Renato. Os caras foram fundo no relicário, o vocalista tem talento natural pra contar casos e envolver o público. A qualidade do guitarrista, impecável. Uso de pedais, harmônicos, postura de palco. Baixista firme, batera também e um vocalista Mestre de cerimônias que canta muito bem. A voz em alguns momentos não tem os graves do Renato, mas tem a cultura, a execução, a interpretação. Cover como este eu quero toda hora...

SE A SEXTA FOI BOA, IMAGINO HOJE...

A tarde tem o lançamento de dois livros na câmara. Estaremos lá pra abraçar os dois escritores. E a noite promete...

 






terça-feira, 18 de abril de 2023

FESTIVAL 2023 - VAMOS PREPARAR NOSSAS CANÇÕES ...

Alvinópolis sempre foi uma cidade musical. Tudo começou na nossa centenária Banda Santo Antonio. De lá saíram diversas gerações de músicos, primeiro dos músicos de instrumentos de sopro e percussão, depois dos músicos que aprenderam a tocar instrumentos de corda, depois vieram os conjuntos de baile, até chegar nos festivais de música. E nossos festivais revelaram novas gerações de ótimos músicos e compositores. O retorno do FESTIVAL, esperamos que seja pra não parar mais. Gostei do entusiasmo da nova secretária Thássia. E nossos artistas? Quero ver Pereira Sanches, Maxilon, Junei e cia, as cantoras locais também. Alvipa sempre teve muitas cantoras. E os músicos? Muitos projetos de banda. Hora de colocar em prática. E quero ver os artistas de Fonseca, Major e Barretos? Será que tem? Festival cabe tudo viu? Inclusive sertanejo. Agora, tem de ter qualidade pois o juri depura o que tem poesia, arranjos e interpretações bem feitas. De qualquer forma, que bom que nosso FESTIVAL tá voltando. Vivalvipa. 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

ROCK IN VADE, INESQUECÍVEL

Peço licença pra contar uma história que não faz exatamente parte da memória dos nossos festivais, mas que tem correlação. Havia um produtor em João Monlevade muito gente boa que resolveu fazer um festival de rock chamado ROCK IN VADE. Esse produtor se chamava Alex, filho do Cacá do Jornal a Gazeta. Alex era muito querido por todos. Foi só ele convocar que apareceram boas bandas de rock pra participar do Rockinvade. Ai teve uma banda de Alvinópolis que tava começando a ensaiar e tinha participado do festival localUma banda de Reggae chamada BLACK SWING.
Black Swing
Um dos caras da banda me perguntou se eu não tinha um reggae pra eles tocarem. Eu mostrei pra ele uma música , ele gostou e levou pra turma. Inscreveram. A turma da banda Protótipos Mentais também inscreveu a música Garota Selvagem. E outro Alvinopolense, Neo Gemini da banda Pau com Arame inscreveu a música O MOFO, parceria nossa. O transporte foi providenciado. O ônibus de Bob Charles transportou a turma no primeiro dia. Nos outros dias foi a kombe de Dico e o Fiat 147 de Bada. O Rock Invade foi muito legal.Teve bandas de tudo enquanto é cidade do médio piracicaba e um ótimo público. E não é que as bandas de Alvinópolis ganharam primeiro, segundo e terceiro lugar? Vícios do Black Swing em primeiro. Garota Selvagem do Protótipos em segundo e o Mofo de Neo Gemini em terceiro. Foi barba, cabelo e bigode. Alvinopejóia !
Pau com Arame e Neo Gemini